Category Archives: LAB GERAL

Última aula:( 13 de dezembro

Bem, chegamos ao fim de mais um módulo. Agradecemos muito à essas pessoas maravilhosas que chegaram até o final do curso, aliás estamos juntos desde Julho!

Karen, Luiz, Bete, Bianca, Tassia, Samuel e Gabriel, tenham um ótimo fim de ano.

Abaixo os vídeos finalizados.

Montagem:: Dia 28 de Novembro de 2012

29_11Aula ARIEL 2Nesta última aula do dia 28, começamos com a captação de algumas imagens para o vídeo sobre o acervo em braile da biblioteca. Assim, fechamos todo o material bruto, finalmente! Gravamos Dna Cida utilizando a máquina de leitura em braile. Para isso chegamos cedo: às 13h já estávamos na Biblioteca.

Após nossa captação, um convidado: Ariel Paulo. Ele nos deu uma excelente aula sobre montagem no mundo do cinema. A aula foi profunda e todos estavam super concentrados. Ariel estuda na Facha, trabalhou na ESPM onde desenvolvia projetos de comunicação e dava suporte técnico na montagem de produtos audiovisuais da faculdade. Hoje ele trabalha numa produtora onde seu foco é a publicidade.

Bem, vamos recapitular o que foi dito em sala:

Audiovisual é uma linguagem. Aprender sobre o audivisual é também aprender a ver de outra maneira. Podemos não sair daqui como profissionais da área, mas com certeza nosso olhar para qualquer obra em audiovisual não será a de um leigo. Assim, o olhar crítico é aguçado. A ideia da aula é que descubramos o conceito da montagem, antes de sabermos usar um software temos de pensar como um montador, isso de certa forma, fizemos desde o roteiro. Pensamos nos cortes, no ritmo e na ordem das imagens e seus sgnificados para a narrativa do vídeo. Agora, chegou o momento de tecermos todo o material que gravamos.

Temos diferentes gêneros para expressar a linguagem do audiovisual e em diferentes suportes: cinema, TV, internet etc. Escolhemos, por aqui, usar um formato aproximado do telejornalismo.
Ariel, fez uma pergunta: A imagem transmite melhor a idéia de realidade?  e Gabriel respondeu : “Sim, todos dizem que precisam ver para crer”
Logo, a conclusão gerada foi a que palavras permitem falar de tudo. As imagens também, mas , na opinião geral, o vídeo traz mais a sensação de verdade.

A palavra não é necessariamente escrita, pode ser também sonora.
Audiovisual é som e imagem combinados, a palavra pode ser falada e acompanhada de imagens.
Mas o que seria montagem ou edição, no contexto da linguagem audiovisual.?
Seleção de imagens que interessam.
Tássia: Parece uma sala mágica onde tudo dá certo e os problemas são resolvidos.
Selecionar, cortar, juntar.
É na montagem que se decide a narrativa a ser contada.
Gabriel: Observar o material gravado.
Construir.

No trabalho com publicidade temos que da muita importância ao tempo do filme ou vídeo. Praticamente todos os contextos impõem um tempo padrão para a sua duração.
Para decidir sobre o tempo é preciso saber qual o publico a ser alcançado, o contexto da exibição/ recepção (ambiente), a finalidade, etc.
O termo montagem mais usado para cinema, no caso de pelicula. Edição, mais usado para vídeo, TV.
O importante é que ambos se referem ao processo de escolher imagens para contar uma história, que é seu objetivo central. Processo que se inicia no roteiro e termina na ilha de edição.

O trabalho de produção audiovisual exige uma equipe, é sempre um trabalho coletivo.
O PROCESSO de trabalho para a produção de um filme no cinema divide-se nas seguintes etapas:
Pré-produção se faz a análise do roteiro por todos os departamentos. Arte, figurino, produção, direção, som, fotografia, elétrica, maquinária etc… Nessa fase, toda a equipe fará uma decupagem de tudo que é necessário para  a filmagem. Cada um com sua função. Depois da análise feita, começa a preparação, ou seja, há ensaios com atores, compra de figurino, locação de equipamentos, contratos etc…
Produção  é quando se estar filmando, todos estão no set cumprindo com um cronograma de filmagem feito pela equipe de produção e direção.
Na Pós-produção é feita a montagem do filme e todos os efeitos visuais, é feito também a correção da cor e a mixagem de som.
Já na Desprodução é desmontado todo o cenário e finalizado todos os contratos e pagamentos.

Realidade e imagem

Mesmo as histórias mais fantásticas têm elementos de aproximação com a nossa vida . A ficção tem um elo com a realidade, Porquê? Toda narrativa é uma tentativa de representar o mundo real?Ao se construir a narrativa que se quer contar é preciso saber que gênero se vai usar  para contá-la.Pensar o real é pensar o espaço e o tempo. Isso é fundamental toda vez que se quer produzir ou assistir a algum vídeo ou narrativo.

Espaço e tempo são pensados mais especificamente por diferentes profissionais.
Podemos dizer que num filme o Espaço seria de responsabilidade do diretor de fotografia, diretor de arte, diretor de som. Enquanto o Tempo é pensado pelo editor e pelo responsável pela trilha sonora.

O tempo do filme não é o tempo real. A narrativa é quem determina o tempo da história e de seus vários momentos. Podemos ter a sensação de prolongamento do tempo e corte dele. Para isso temos recursos como a elipse que é quando se tem uma passagem de tempo dentro da narrativa. Por exemplo, imagine a cena: um jovem caminha numa plantação de cana, o vemos muito longe. cortou a imagem, e ele já está bem próximo agora, chegou na porta de casa. O que fizemos foi uma elipse. Cortamos o tempo que o jovem demoraria na vida real para caminhar esse espaço do canavial.

As escolhas em relação a tempo e espaço tem que considerar o público e a necessidade de captar seu interesse e atenção. Isso varia muito com a cultura do lugar onde se é feito o produto. Temos o exemplo de alguns filmes orientais no quais a sensação de esticamento do tempo em certas cenas é produzido com frequência. (confira no filme “A liberdade é azul”)

Para saber mais sobre montagem, veja esse post do módulo 3

22 Nov: Início da edição e visita de comitiva norueguesa

No dia 22 de nov – última quinta –  a casa estava cheia! Recebemos a visita de uma comitiva de parceiros noruegueses a Viva Rio. Bem, mas antes disso, iniciamos nossos trabalhos, que não são pouco! rs

Para darmos início à edição dos vídeos , começamos a aula com alguns esclarecimentos sobre montagem no geral. Assistimos ao trecho do filme “Um homem com a câmera”, de Dziga Vertov. Feito em 1929, é um filme que quebrou paradigmas do cinema e muito da linguagem que é utilizada hoje é baseada nele. O que conversamos foi justamente sobre seus cortes e metáforas que a montagem é capaz de fazer. Como disse, no audiovisual narrativo , temos uma sequência de imagens para obtermos um significado. O efeito Kuleshov deixa isso bem claro. O que parece ser tão óbvio quando assistimos a um filme pode não ser quando paramos para editá-lo. Abaixo segue o trecho do Homem com a câmera e do efeito Kuleshov.


Para próxima aula vamos editar e gravar algumas tomadas para o vídeo sobre acessibilidade, por isso chegaremos as 13h para darmos início aos trabalhos. Por favor, não se atrasem!

O dia também foi marcado pela despedida de Renan :/. Ele recebeu uma nova proposta de emprego e terá de deixar a oficina. No lugar dele teremos o Lucas! Seja bem vindo!

A turma agradece ao Renan por sua dedicação durante todo o processo da oficina até agora.

Captação de imagens II

Olá a tod@s!

Tivemos duas ótimas semanas de gravações. Terminamos os três vídeos, porém semana passada assistimos as imagens e percebemos que precisaríamos regravar algumas coisinhas. A entrevista do diretor da biblioteca Alexandre Pimentel não ficou com o som muito bom , assim como uma entrevista de um usuário, ambos no vídeo do Mangy e Jack, nossas opções seriam: regravar ou colocar legenda nas entrevistas. Resolvemos regravar. Já no vídeo do teatro, vimos que tínhamos pouca luz, por mais que na edição desse para ter um ganho de luz, decidimos regravá-la também. No Vídeo sobre a acessibilidade tivemos o uso da biblioteca limitado por outra gravação da tv escola, por isso vamos ter de fazer as imagens da nossa entrevistada ‘Cida’ utilizando a máquina de leitura para pessoas com deficiência visual.

Temos muito trabalho pela frente!

Quando acabamos de ver as imagens, capturamos as imagens para o stop motion que servirá à transição entre um vídeo e outro. O stop motion foi feito a partir de fotos dos livros na mesa. Os livros vão dançar em cima da mesa!

Combinamos de fazer estas imagens nesta quarta feira (14 Nov) para que nosso cronograma não fique no atraso. E também porque a Dna Cida não poderia na quinta. Esta quinta é feriado, por isso combinamos de ter aula na quarta. Decidimos isso na última aula (8 nov), estavam presentes: Bianca, Karen, Bete, Luis, Gabriel e Tassia.

Atenção: Nesta quinta (15) não haverá aula.

Vamos a nossa ordem do dia da gravação de amanhã:

13h: Chegada da equipe

13:30h :montagem equipamentos

14h: Entrevista com funcionário

14: 30h : deslocamento para o acervo em braile

15h: Entrevista com Cida

16: Entrevista com Alexandre Pimentel

16:30h : lanche

17h: Mangy e Jack entrevistam um usuário da internet no salão do primeiro andar

18h: entrevistas do teatro (único horário que a companhia nos deu para a gravação)

temos uma lista com os telefones de todos, enviarei pelo grupo do facebook.

No dia 22 (quinta) teremos nossa primeira aula de montagem. Por isso não faltem! Teremos um convidado.

inté!

Captação das imagens

Olá galera!

como não atualizo o blog há um tempo, vou dar uma recaptulada….

Na semana passada gravamos imagens do vídeo sobre o teatro (ainda sem nome). O desenvolvimento da captação foi ótimo. Aproveitamos o ensaio do grupo teatral para gravá-los. Enquanto gravávamos com Karen e Samuel, Tassi e Bete faziam a inscrição na escola pela internet eLuis e Gabriel revisaram o material que eles filmaram para darem início ao roteiro de montagem. Eles separaram as imagens que ficaram boas e que serão aproveitadas na edição.

Renan fez um relato via facebook que diz : “Na última aula Karen Kristien mandou mutio bem, se mostrou uma promessa no quesito produção. Deixou nítido que esteve presente antes da gravação como forma de conhecer melhor o ambiente e principalmente, ela tem certeza do que quer no vídeo. Samuel Monteiro da Silva foi incrível na captação de som, nada de guere-guere. Na hora que precisou, deitou no chão e nem pensou duas vezes. Bianca Motta operou muito bem a câmera, mas depois correu. Senti falta dos demais alunos como equipe. Acho muito importante que estejam presentes, mesmo que estejam fazendo algo relacionado ao roteiro ou não, esse é o momento que vocês tem de pegar no equipamento e se descobrirem. A ideia era de que todos participariam como equipe de todos os vídeos. Não faz sentido ir na aula e não participar galera! Até quinta!”

Na primeira semana de outubro, gravamos o vídeo que fala sobre o uso da internet na biblioteca. Foi muito proveitoso , pois os repórteres ‘Manguy’ e ‘Jack’ estavam afiadíssimos! Nossa dificuldade foi de arranjar pessoas que quisessem dar uma entrevista, mas no final até que conseguimos um número bom de entrevistados. Contamos com a participação do diretor da biblioteca Alexandre Pimentel que nos deu uma entrevista. Olhe o Relato de Renan pelo Facebook sobre esse dia:

No último capítulo… Começamos assistindo um trecho do material gravado pela Karen Kristien sobre a apresentação teatral que rolou. Logo depois fizemos um ensaio para ajustar a gravação dos nossos “heróis” Mangy e Jack para o próximo dia 11 às 13 hrs. Samuel Monteiro da Silva fez a fotografia e mandou bem. Os meninos se mostraram talentosos e o vídeo começou a ganhar forma, mesmo que num ensaio. Enquanto isso, no Palácio da Justiça (sala de aula)… Tássia Di Carvalho e Bianca Motta ajustavam os comandos de seu roteiro para a gravação do dia 18. Elizabete Ferraz acompanhou o ensaio/gravação e até participou fingindo ser uma das entrevistadas. Enquanto a Manaíra Freixo fazia os acertos com a galera, eu apenas registrava os bastidores. A Teresa Guilhon Barros arrebentou na escolha dos biscoitinhos, inclusive estou em crise de abstinência (aquela bolinha tem um sabor muito bom), Recebemos novamente a visita do meu filhote Ramon Schuindt, pois, ao término da aventura na biblioteca, nós partiríamos para uma nova aventura no Engenhão para o jogo do Mengão. Bom, por hoje é só… Se você quiser saber o final dessa história (dessa oficina) não deixe de acomphanhar os posts aqui, neste mesmo Batface e não necessariamente neste Bathorário.

Abaixo, algumas fotos que Teresa tirou do dia 27 de setembro. Amanhã postarei as fotos das gravações.

Conclusão dos roteiros: Dia 27 de setembro

Na última aula fechamos os computadores para discutirmos juntos todos os roteiros. O primeiro foi o Acessibilidade, identificamos que estava muito curto pensamos em mais imagens para cobrir as entrevistas.Depois discutimos o do Teatro e o da internet. Coletivamente, todos deram opiniões e fizeram propostas. Os roteiros estão no nosso grupo do facebook!

Ficamos combinados de filmar a peça “Troca de plantão” na quarta feira (3). Essas imagens servirão para o vídeo sobre o teatro na Biblioteca, não pudemos perder a oportunidade , já que eles se apresentarão lá.

Para quem quiser assistir aos últimos dias do FIL – Festival Internacional de linguagens- no qual a Bilioteca está participando nesta edição, não perca a oportunidade de ver ” O homem que amava caixas” No dia 02 de outubro. Vale à pena conferir!

Abaixo um relato do Renan sobre a aula:

Nossa aula hoje foi muito produtiva e foi especial porque conseguimos fechar os roteiros. Claro que algumas adaptações poderão acontecer, mas temos três belas pautas, cada uma no seu estilo e dialogando muito bem com a biblioteca que é o foco. Eu destaco a participação da Bianca Motta que mostrou o porque está nesse caminho, gostei muito. E claro sou fã declarado da dupla Jack e Mangui, mandam super bem, estou louco para ver todos esses vídeos rodando. Na próxima aula vamos capturar algumas imagens e todos irão participar das gravações como parte da equipe. Não faltem galera estamos em um momento muito importante da nossa oficina… Até quinta!

Entrevista e Roteiro:: Dias 30 de agosto e 06 de setembro

Qual a melhor maneira de construirmos os roteiros para os nossos vídeos?

Nessas duas aulas que passaram falamos de pesquisa, entrevista e roteiro.
Fazendo a pesquisa tivemos uma visão ampla sobre a biblioteca. Nesta etapa caminhamos pela biblioteca, conversamos com os usuários. A pesquisa é fundamental para sabermos se o que estamos pensando a respeito de um assunto é provável e se vale à pena continuarmos indo pelo mesmo caminho. Nesta fase , muitos preconceitos caem por terra porque saímos do campo das ideias para ter contato com a realidade.

levantamos várias opções de pauta:

  • A música na Biblioteca: Aulas de instrumentos, grupos que reservam o espaço para praticar, o piano que fica aberto ao público no salão de entrada.
  • O acervo de livros em braille e a acessibilidade: A biblioteca tem um vasto acervo de livros em braile. Inclusive há uma máquina Braille com apoio de voz que traduz o que está escrito no livro para áudio. Além do acervo , a biblioteca é equipada com rampas e banheiros para cadeirantes. A pesquisa está acontecendo a partir dos usuários desse acervo:
  • O acervo de livros de terror: busca difundir o gênero.
  • A biblioteca parque da Colômbia: As bibliotecas parques do Brasil tem sua fonte de inspiração na Colômbia. Vamos investigar como isso foi feito e observar os resultados colombiano.
  • O Uso da Internet na Biblioteca: Muitas pessoas usam os computadores da biblioteca para fazer diferentes usos. Quais são eles? O quê os usuários da biblioteca mais procuram na internet?
  • Companhia de teatro:  Há um ótimo teatro na biblioteca. Nele, ensaia-se a constituição de uma companhia. Nosso link aqui é o uso do acervo de teatro por parte desta companhia e a colaboração da mesma na produção de mais obras para este acervo, uma vez que nela também há dramaturgos.
  • O que há em volta da Biblioteca: Como é um parque, há em volta muitas instituições de assistência social e áreas de lazer. Vamos investigar como elas se interligam e quais os usos feitos.

Ainda na etapa da pesquisa, tivemos algumas entrevistas. Esta entrevista nos serviu para nos informar a respeito de possíveis personagens para os vídeos. Assim , ela teve muito mais um viés de investigação.

Falamos também que é necessário ter empatia na hora de entrevistar e saber de antemão tudo que for necessário sobre a vida do entrevistado. Assim evitamos fazer perguntas superficiais e criamos um diferencial para o nosso trabalho. Outra coisa que devemos prestar muita atenção é com relação à câmera. Muitas pessoas não se sentem a vontade diante dela, por isso o entrevistado deve se sentir bem com quem está lhe fazendo perguntas. Lembrem-se que no documentário a relação interpessoal faz toda diferença no resultado.
Um dos maiores documentaristas brasileiros, Eduardo Coutinho, consegue de forma brilhante entrevistar pessoas de diferentes origens. Ele diz que a sua principal técnica é saber ouvir. É uma ótima dica!

Assista agora no programa “Espelho” uma entrevista com o Diretor:

Para pensarmos o roteiro depois das pesquisas feitas. Refletimos no “como” contar essa história. Fizemos uma sinopse para o roteiro em formato de texto jornalístico. Daí já tínhamos matéria prima para o video. Agora o salto! Vamos transformar o texto em audiovisual!!

Uma das formas de se fazer o roteiro é separar o texto em duas colunas: Vídeo e Audio. É importante também que ele informe o local da gravação e o cenário. Locação é diferente de cenário, o primeiro é o lugar de forma mais geral, enquanto no segundo o espaço cênico é especificado. Por exemplo: A Biblioteca Parque é a nossa locação , enquanto a nossa sala de aula é um cenário. Dentro de uma locação pode haver vários cenários.

O roteiro é um guia para o vídeo. Ele nos dar a ordem dos acontecimentos e detalhamentos e ações de personagens.

Encontro internacional de museus de cidade:: Dia 23 de agosto

Imagem

Nosso dia 23 começou bem.

Ás 15h estavam Maíra, Bete, Tássia, Samuel, Bruno, eu (Manaíra), Ilana e Renan no Museu da Glória. Ilana fez parte da mesa.

Neste dia do evento , o tema era : O público de museu.

Para abrir a conversa, Jorge Melguiso – de Medelin – falou basicamente sobre como um museu deve criar relações com a comunidade a sua volta  e alimentar outros discursos. Para Jorge, o museu deve ser o lugar de reflexões e proposições da comunidade.

Na cidade de Medelin na Colombia , foram criadas Bibliotecas parques que serviram de modelo para as do Rio de Janeiro. Portanto, foi de grande importância conhecermos mais a respeito dessas “bibliotecas matrizes”.

Além de outros dados , Jorge nos mostrou o “Modesto manifesto pelos museus” escrito pelo autor turco Orhan Pamuk. Ele nos diz que é necessário radicalizar a ideia que há de museu, em vez de refletir relatos sobre nações, passar a centralizar sua narrativa nos indivíduos – os quais são, a seu ver, muito mais compatíveis com a expressão das profundidades de nossa humanidade de que a idéia de nação.

Abaixo segue um trecho do manifesto:

Eu amo museus, e eu não sou o único que acha que a cada dia que passa nos deixa mais felizes. Museus eu levo muito a sério, e que às vezes leva-me irritado e pensamentos agressivos, mas eu não sou uma pessoa que pode falar a sua raiva. Quando eu estava crescendo em Istambul foram muito poucos. A maioria era simplesmente marcos que tinham sido preservados ou, o que é bastante raro fora do mundo ocidental, foram lugares com ar como o escritório do governo. Mais tarde, pequenos museus nas ruas de cidades europeias levou-me a perceber que os museus (como novelas) também pode falar de indivíduos.

Para ler o manifesto na íntegra clique aqui.

O dia do encontro seguiu com Marcus Faustini falando sobre a relação entre as periferias e os museus. Faustini instigou a todos com seus questionamentos sobre a colaboração da comunidade em todos os setores do museu, incluindo o administrativo e financeiro. Para ele seria interessante que a comunidade pudesse participar de todo processo de elaboração das curadorias e acervos, sobretudo no que considera mais importante: o acesso à metodologia utilizada para organização das bibliotecas e museus. Ele comparou esta metodologia a um código fonte aberto, assim todos poderiam interferir e aprender “como” fazer seus próprios projetos.  Ele citou também sua experiência com a iniciativa da Agência de Redes para juventude que estimula o empreendedorismo criativo em jovens cariocas.

Após as falas dos dois palestrantes Ilana e o diretor da Biblioteca de Manguinhos, Alexandre Pimentel, comentaram as ideias de Jorge Melguiso e Marcus Faustini.

Abrimos para um debate com o público. Foi quente! Tássi foi a primeira a perguntar. Logo, Samuel também se expressou muito bem e fez sua explanação sobre o que achava sobre a relação do público com os museus em geral.

Espero que as palestras tenham servido como um bom material de pesquisa para a pauta de todos!

O dia foi extenso! acabando a palestra na Glória , partimos para a Biblioteca de Manguinhos para uma mesa em homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues. O tema era : As mulheres em suas obras.

Inté!

Pesquisa de pauta:: Dia 16 de agosto

Hoje começamos com a presença de uma nova aluna. Ela se chama Ana e estuda na escola estadual Luiz Carlos da Vila que fica em frente a biblioteca.

Para darmos início aos trabalhos desta quinta feira super ensolarada, assistimos ao primeiro episódio do seriado No estranho planeta dos seres audiovisuais de Cao Hamburguer , exibido no canal Futura.

Depois da exibição, partimos para uma breve introdução sobre o audiovisual.

Como estávamos sem água , combinamos terminar a aula as

17h.

Conversamos sobre possíveis pautas. Karen quer falar sobre o grupo de teatro que está se formando na Biblioteca enquanto Liliane acha interessante pegar o gancho da Biblioteca criada na Colômbia, esta serviu de modelo para as bibliotecas parque criadas pelo PAC.
Como precisamos saber mais sobre nosso assunto, no caso a Biblioteca, demos um passeio passando por todas as suas salas. Assim foram coletadas informações sobre os projetos que estão acontecendo e a própria estrutura oferecida à comunidade. Durante o passeio tivemos muitos insights para as videoreportagens como por exemplo , o grande acervo de livros em braile que existe lá , além do aparelho que ler estes livros e os traduz em áudio para que cegos possam compreender seu conteúdo.

Priscila também nos contou algumas táticas da equipe pedagógica da biblioteca para atrair mais leitores. Uma delas é a performance chamada “queijo e marmelada” que ela própria fez com um colega inspirados em Romeu e Julieta. A performance usou o Funk como trilha. Ela nos contou que fez o maior sucesso e que o número de empréstimos do livro Romeu e Julieta cresceu sensivelmente.

Priscila nos mostrou o vídeo da performance e um vídeo feito com as crianças que frequentam a Ludoteca:

A aula do dia 23 , próxima quinta, será na glória. Haverá um seminário sobre Museus de cidade no auditório do Centro Cultural Getúlio Vargas, na Gllória. Depois voltaremos para a Biblioteca para assistirmos a palestra sobre Nelson Rodrigues, autor homenageado no mês de agosto. Combinamos de sair da BPM as 13h e retornaremos as 17h.

e assim encerramos o dia!

Apresentação módulo jornalismo cidadão:: Dia 26 de julho

Neste primeiro dia do novo módulo, tivemos uma aula introdutória. Todos fizeram uma auto apresentação dizendo quem é, onde mora , o que faz e quais são as expectativas em relação ao curso. Todos foram muito participativos. Após as apresentações e explanação sobre o plano de aula até dezembro,navegamos pelo site do Viva Favela vindo a tona a possibilidade de saírem correspondentes comunitários da Biblioteca de Manguinhos.

Fizemos o exercício de procurar o nome “Manguinhos” no google notícias. Daí percebemos que a maioria das notícias sobre o complexo de Manguinhos exploravam apenas pontos negativos do lugar. Debatemos muito sobre o que vamos fazer com nossas reportagens sabendo, sobretudo, a respeito do jornalismo que não queremos para o bairro.

As expectativas para a oficina são as melhores possíveis, a Biblioteca de Manguinhos é enorme e acolhedora. Vamos desenvolver ótimos vídeos no final do módulo.Imagem